Baixa procura faz governo prorrogar a vacinação contra a gripe
Só 14 milhões e meio de pessoas foram vacinadas - apenas 46% do total previsto. Por isso, a campanha será prorrogada até 10 de maio.
Todo o ano, Dona Maria Terezinha se veste de voluntária e ajuda a controlar a fila da vacinação. Isso, claro, depois de dar o exemplo. “Fui a primeira a vacinar para trabalhar”, afirma.
Um posto de saúde do Guará, uma região administrativa a pouco mais de 12 quilômetros de Brasília, recebeu em média 300 pessoas por dia no inicio da campanha de vacinação contra a gripe. Mas nos últimos dois dias esse número mais que dobrou. Hoje, são 700 pessoas que vão ao local diariamente para serem vacinadas.
Mas essa procura ainda está abaixo do que era esperado. Só 14 milhões e meio de pessoas foram vacinadas - apenas 46% do total previsto, 31 milhões e 300 mil pessoas. Por isso, a campanha será prorrogada até 10 de maio.
“Mas é muito importante que as pessoas não deixem de novo para o último dia da prorrogação. Ou em vez de se vacinar confortavelmente, ela vai enfrentar uma fila desnecessária”, recomenda Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde.
A vacina é indicada para idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas, indígenas, trabalhadores da área da saúde e crianças entre seis meses e dois anos.
A infectologista Ana rosa dos Santos diz que ninguém vai ficar gripado por tomar a vacina. “A vacina foi produzida por vírus inativados e não vão provocar doenças, pelo menos por esses vírus, que foram produzidos esta vacina”, explica.
Para Dona Lealzina Alves de Queirós, prevenção nunca é demais.“Ainda mais a pessoa idosa, que já está fraca. Dá bronquite, dá esses problemas de velho mesmo. É bom prevenir”, comenta a aposentada.
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